Ainda sem internet...

Nosso Primeiro feijão. Booooooom!

Cliffs em Galway

Cliffs de Moher

Cliffs de Moher

Ainda sem internet, mas se tudo der certo, semana que vem no máximo isso melhora!!!

Finalmente, fotos de Dublin! Link ao lado!

Dias mt, mt felizes por aqui!

A menina nunca havia imaginado que pudesse ter seus sentimentos tão à flor da pele. E ela bem sabia que de sentimentos à flor da pele ela entendia! Se orgulhava em dizer que não haveria de levar uma vida “mais ou menos”, que o que fosse para viver, seria intensamente. E assim o fazia. Quando sofria, era intensamente. Chorava como uma criança e poderia pensar que tudo haveria de se acabar naquele momento. Quando gargalhava, era como se o mundo todo a pudesse ouvir. Quando se apaixonava... Ah! Quando se apaixonava, sabia que estava por vir uma avalanche de emoções desconexas, que geralmente acabaria em olhos brilhando, ou lágrimas escorrendo. E assim era sua vida.

Mas nada se comparava com o que ela sentira nos últimos dias. Tristeza, alegria, medo, dor, ansiedade, êxtase, vontade de tudo começar, vontade de tudo acabar. Tudo isso em uma intensidade que fazia seu coração dar a impressão de que sairia pela boca a qualquer momento.

Após jurar não mais chorar, chorou por dias seguidos. De dor, de saudades, de medo, de alegria, de emoção! Qualquer ela que fosse. E percebeu que as lágrimas faziam parte de seu ser, faziam dela quem ela era. Após jurar não mais se apaixonar, eis que levou um tombo do destino. E se levantou. Levou outro, mas neste momento ela já tinha a certeza de que se reergueria em uma questão de dias. E assim o foi.

Sair de casa não foi fácil. Ela sabia que não seria! Estar em outro país não pareceu tão atraente como antes parecera. Ela também sabia disto. Dividir sua vida com alguém que não sua família não mais pareceu tão agradável. Mas se tornou uma aventura divertida!

Quando, em certo momento, em uma tarde de ventania, sentou-se em frente aos Cliffs os quais passou tanto tempo em sua casa imaginando, fechou os olhos e sentiu a mais forte das emoções dos últimos dias. De primeiro, não conseguiu entender o que haveria de ser aquilo. Não conseguindo identificar, permitiu-se sentir. E foi como se um filme de todo o ano passasse pela sua cabeça, e terminasse exatamente ali, aonde ela estava naquele momento. E, de repente, se deu conta do que seria aquele sentimento. A menina já não se sentia tão menina, começara, finalmente, a se sentir uma mulher. E mesmo com o peso do mundo de possibilidade nas costas, tudo que sentia naquele momento era resumido por três letras: ela estava, finalmente, em paz!